sábado, janeiro 29, 2005

5º dia de provas dos Jogos

Triatlo de Línguas (provas individuais e conjuntas)

Apesar da prova ser estreante nos Jogos Olímpicos, foi uma das que teve mais adesão por parte das equipas e proporcionou momentos de grande espectáculo para todos os espectadores presentes.
O triatlo de Línguas (prova individual) é composto pelas seguintes disciplinas: conhecimento de vocabulário e gramática (insultos incluidos), pronúncia e conversação dirigida para investimentos (CDI).
A variante conjunta é composta por: batalha de insultos, bocas à homem das obras e conversação dirigida para investimentos.

As linguas escolhidas foram Inglês, Francês, Ucraniano, Espanhol, Polaco, Alemão, Chinês e Chamorro.

A turma 10G conseguiu levar a melhor sobre as outras equipas e conquistar várias medalhas. De seguida apresentamos a ordem classificativa de cada atleta bem como o resumo da sua prestação:


Prova individual

  1. Wilson: provou porque é conhecido como o poliglota da turma e não desapontou ninguém. Na prova de conversação dirigida para investimentos impressionou os juris da prova ao traduzir o filme "Pizza" em todas as linguas pedidas (e não só) e provou estar à altura de realizar investimentos com lucros imediatos em qualquer pais. Na pronúncia destaca-se o sotaque ucraniano de Chernobyl e o sotaque espanhol das películas (ou peliculês).
  2. Jockey: ao seu francês e inglês fluente junta-se o seu imenso vocabulário de investimentos não só nas linguas pedidas, mas em todas as linguas faladas em Taizé. Foi o único que conseguiu rivalizar com Wilson na prova de CDI (conversação dirigida para investimentos), mas devido à maior diversidade de vocabulário e expressões presentes no filme Pizza, Wilson acabou por levar a melhor.
  3. Camelo: foi o único dos atletas que conseguiu falar espanhol correctamente, sem qualquer sotaque peliculês. Proporcionou um dos momentos inesquecíveis da prova quando declamou o famoso poema dedicado a Pureza em inglês e francês, que fez vir lágrimas aos olhos dos juízes. Na prova de CDI deu ênfase sobretudo no alemão, que foi a par do espanhol a lingua em que mais apostou. Pecou pelo pouco conhecimento das linguas de leste que não lhe permitiu chegar mais alto.
  4. B: o melhor poliglota da equipa dos Profs e Assistentes, apostou forte na prova de conhecimento de vocabulário, mais concretamente nos insultos e nas expressões ligadas ao submundo como "Enrola aí mais uma" ou "Este é de boa qualidade". Na prova de pronúncia foi o terceiro classificado pois falou fluentemente várias linguas como espanhol com sotaque colombiano, o holandês, o jamaicano e o chamorro. Na prova de CDI obteve desempenhos muito fracos e desta maneira não conseguiu um lugar no pódio.
  5. Bastos: esteve ao seu melhor nível na prova de pronúncia, onde se destacou tal como Wilson, no sotaque peliculês e na correcta entoação de gemidos. Destaque ainda para o largo conhecimento de insultos e vocabulário de tasca, que lhe valeram o segundo lugar na prova de gramática e vocabulário. Contudo, devido à fraca prestação em CDI, não passou do quinto lugar.
  6. Pureza: na prova de vocabulário apostou principalmente nas palavras e expressões relacionadas com bares e bebidas, como se viu quando disse "Venha mais um!" ou "Encha mais um bocadinho" em todas as linguas. Na prova de pronúncia, a nossa atleta não esteve muito lúcida e acabou por trocar algumas sílabas nas palavras e fazer as entoações incorrectamente.
  7. Tide: destacou-se no vasto conhecimento relacionado com roupa e computadores. O ponto forte da prova foi ao traduzir etiquetas de camisolas de 54 países diferentes. No inglês aplicou o sotaque "Logitechês" e "Microsoftês" e obteve um reconhecimento especial por parte dos juízes da prova.
  8. Louis: na pronúncia por um lado destacou-se pelo seu sotaque sul-africano. O elevado número de S's nas palavras prejudicou-lhe a participação na prova de pronúncia excepto no Polaco, lingua que requer muitos SSS. No vocabulário conseguiu dizer piadas em várias linguas, apesar de ninguém ter percebido realmente o sentido daquilo. A prova de CDI foi bastante fraca.
  9. Marco: a aposta no alemão foi absurda por parte deste assistente (aliás, absugda). Um dos momentos altos da prova foi mesmo Marco a falar a lingua dos germânicos, pois pela primeira vez na história o alemão foi falado sem S's. Graças a esta prova, Marco foi convidado a dar uma conferência na Faculdade de Berlim de Línguas e foi incentivado a escrever uma tese sobre a lingua alemã.
  10. Sonia Dahab: o seu inglês abrasileirado e a tentativa de falar chinês só com 2 palavras (Tao e Chi) prejudicou-lhe a prestação na prova. A esquecer
  11. Ramiro: o fundador oficial do peliculês não conseguiu falar outra lingua a não ser a sua. Ainda tentou alguns gemidos noutras linguas, mas o sotaque prevalecia sempre e prejudicou-lhe a prova de pronúncias. Quanto à prova de CDI, não foi além do que já se conhecia na televisão por cabo. Uma prestação global bastante má.

Prova conjunta:

  1. Camelo, Jockey e Padrinho: apesar do fraco conhecimento de bocas e insultos, na prova de CDI foram de longe os melhores, graças ao treino intensivo levado a cabo no encontro de Taizé. Devido à excelente prestação na prova de CDI, Camelo, Jockey e Padrinho propuseram-se a fazer um documentário cujo nome é "Taizé e os investimentos - uma aposta na internacionalização", que estará brevemente disponível na loja da 10G.
  2. Wilson e Bastos: o vasto conhecimento de bocas à homem das obras e insultos em várias linguas não foram suficientes para ganharem a medalha de ouro. Destaque para peliculês foi a lingua predominante durante toda a prova. Depois da brilhante prestação, Wilson e Bastos foram convidados a escrever um livro de bocas e insultos que será traduzido em centenas de linguas. A não perder brevemente na loja da 10G.
  3. Louis e Marco: na prova completaram-se pois Marco encarregava-se de dizer as palavras com S e Louis as palavras com R, provocando um belo efeito enquanto liam os textos pedidos ou quando dialogavam. Contudo, este esquema original acabou também por prejudicá-los pois podem haver R's e S's na mesma palavra...


terça-feira, janeiro 25, 2005

4º dia de provas dos Jogos

O 4º dia de provas foi um dia de glória para a equipa da 10G que arrecadou várias medalhas. Ora vejam:
Matraquilhos:
Depois de um ano de treinos intensivos e com as cadeiras de Introdução aos Matrecos e Matrecos I realizadas com a nota máxima, a dupla Wilson/Padrinho demonstrou que não tem adversários à altura. Os jogadores justificaram o seu sucesso com o empenho e participação intensa nas cadeiras específicas de matrecos, às quais não faltaram a nenhuma aula. Segundo Padrinho, o custo de oportunidade entre Introdução aos Matrecos e Tratamento de Dados era muito elevado e não tiveram dúvidas algumas quando optaram pela mesa de matrecos no bar da faculdade de direito em vez das confortáveis cadeiras do A14 vazio. Wilson acrescentou ainda que a TV por Cabo ajudou a desenvolver o trabalho de pulsos, essencial para um jogador profissional de matrecos. Depois desta prestação, a dupla da 10G conseguiu arranjar patrocinadores, por isso no próximo torneio vê-los-emos com luvas especiais da Nike, óculos da Rayban que medem a velocidade e trajectória da bola, entre outros inventos especiais fabricados especialmente para os jogadores de matrecos profissionais.
A medalha de prata foi para a dupla Tide/Bastos que se encarregou de fazer a banda sonora da prova. O álbum vai chamar-se "Orgasmos colectivos" e inclui os êxitos: "Ahhhhhhhhhhhhh" e "O hhhhhhhhh". A dupla Pureza/Ana Marques arrecadou a medalha de bronze prova. Para Pureza jogar foi necessário pintar os jogadores com riscas azuis e brancas e baixar o preço da cerveja no bar em caso de vitória; para Ana Marques foi como tocar violoncelo pois apenas tinha de empurrar e puxar a barra dos jogadores, tal como faz com o arco.

segunda-feira, janeiro 17, 2005

3º dia de provas dos Jogos

Os jogos olímpicos foram interrompidos durante algumas semanas não só devido à época festiva (os atletas regressaram a casa para celebrar o Natal e o ano Novo), mas também aos recentes casos de doping que chocaram o Universo. Contudo, os jogos já regressaram à normalidade e os atletas estão mais motivados do que nunca em disputar as provas.


Xadrez

Jogos de tabuleiro e turma 10 é algo que não combina e isso notou-se claramente na prestação dos atletas da equipa: Jockey insistia em jogar apenas com os cavaleiros, ou quando não podia, tentava comer os cavaleiros da equipa adversário com qualquer peça; Padrinho jogava apenas com o rei, argumentando furiosamente que na Sicília o jogo tem regras diferentes e por isso as peças dele não deviam ser mortas; Pureza que apenas jogava com a rainha tentava comer os peões da equipa adversária a todo o custo, pois imaginava estes como os amigos do ISN ou por vezes como os shots dos bares do Montijo - quantos mais melhor.
Curiosa foi também a prestação de Dorivau que só jogava com a rainha e procurava comer não só os peões da equipa adversária como também os da própria equipa.

No final da prova, Vicente levou a melhor sobre Serranito e arrecadou a medalha de ouro. Vicente, não teve quaisquer dificuldade em vencer a prova, pois segundo ele, no xadrez tudo faz sentido. No fim da prova, Vicente colocou-se em cima de uma cadeira e olhando fixamente para o público que o aplaudia disse-lhes que não estavam a perceber nada. Serranito perdeu a prova porque apenas quis jogar com as peças que lhe interessavam e dispensou os peões. Mesmo assim foi suficiente para ganhar a medalha de prata. A medalha de bronze foi para o Brasileiro que se entusiasmou quando imaginou a rainha negra uma gatinha carioca, gostosona, bronzeada e com a bunda bem firme. Ccomo há já 2 anos que não pegava nenhuma gatinha, "pegou" à rainha do adversário e a partir daí "só deu Brasiu".


Mergulho

Nesta prova houve mergulhos para todos os gostos, alguns pouco ortodoxos, outros mais criativos e até uns mais bizarros.

A prova teve início com Bastos que se atirou determinado para a água, efectuando o famoso mergulho em chapa e com uma variante nova: coçando o coiso. Seguiu-se Pinguim que foi a saltitar até à borda da prancha e caiu direito com os pés para o lado. O Jockey não dispensou a sua bóia com um cavalinho e por isso foi a cavalgar até à borda da prancha e antes de saltar para a água, todos os espectadores presentes ouviram um relinchar de medo! Brasileiro não precisou de bóias mas de uma música brasileira de fundo para o incentivar a saltar. Durante os poucos segundos que durou o mergulho, a prancha foi um autêntico sambódromo para o espectáculo do famoso sambinha no metrô. Imediatamente a seguir ao salto do atleta brasileiro, dona Edite subiu eufórica até à prancha e saltou gritando "ONDE ESTÁ O MEU BRASILEIRO? EU SALVO-O!". O final da prova foi antecipado devido aos resultados catastróficos do mergulho de Serranito - ao caír na água, o impacto foi suficiente para criar um tsunami com 20 metros de altura que esvaziou a piscina imidiatamente e matou milhares de Nameks que tiveram de ser ressuscitados com as 7 bolas de cristal. Desta maneira, o juíz deu a prova por encerrada.

A composição das medalhas foi a seguinte: ouro foi para Bastos (pela sua irreverência e ousadia no mergulho), prata para Brasileiro (pelo espectáculo que proporcionou ao público durante o seu mergulho) e bronze para D.Edite (pela sensibilidade que provocou nos juízes da prova).

A prova ficou marcada por alguns incidentes: Pureza, B e Wilson ao fazerem balanço na prancha, notou-se que cambaleavam e corriam de uma maneira estranha. Ao saltarem para a água ficaram inanimados e deste modo foi necessário a intervenção de uma equipa médica. Joystick afirmou que não iria largar o PC e por isso quis mergulhar de portátil nas mãos, o que lhe valeu um choque eléctrico ao chegar à água e uma visita às urgências do Hospital de Namek.
Camelo foi desclassificado por começar a beber a água da piscina instintivamente.